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EXPOSIÇÃO PELOS CAMINHOS DA UMBANDA

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A exposição “Pelos Caminhos da Umbanda”, inédita no estado do Rio de Janeiro é um projeto idealizado e promovido pelo Instituto Internacional Carta Magna da Umbanda - SEDE RJ. Sua primeira mostra ocorreu em novembro de 2023, na Câmara Municipal de São Gonçalo, durante a SEMANA DA UMBANDA, e tem por objetivo apresentar a construção da religião brasileira de matrizes africanas, dos povos ciganos e indígenas, a partir de suas práticas, ritos, territórios e historicidade.

 

No ano em que a Umbanda completou 115 anos de anunciação pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas no médium Zélio Fernandino de Moraes, no bairro de Neves, essa ação, integrou o mês dedicado às reflexões e às celebrações por essa tradição fluminense e gonçalense, sendo essencial para destacar e apresentar ao público em geral a riqueza ancestral dos nossos terreiros.

Ao longo da exposição, são apresentados objetos e composições sobre as principais linhas e falanges que constituem a Umbanda com base na manifestação do espírito para a prática da caridade e da “arte de curar”: mandamentos estabelecidos pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, desde 1908.

No entanto, é certo que a Umbanda não “nasceu” no supramencionado ano. Os guias de luz e encantados fizeram parte da formação e do desenvolvimento do território que constitui a nação brasileira, muito antes da invasão europeia, em 1500.

O sincretismo religioso, por exemplo, que é a correspondência entre santos católicos e divindades africanas, como os orixás e que marca a prática da Umbanda, pode ser considerada uma das tecnologias mais complexas desenvolvidas pela humanidade.

Os (as) africanos (as), trazidos para o Brasil, forçadamente, do continente africano pelos colonizadores, preservaram as suas tradições ancestrais e desenvolveram novas práticas nas Américas, como o Candomblé e a Santería, por exemplo. A Umbanda, nesse contexto, incorpora, principalmente, o sincretismo dos santos católicos com os orixás africanos, além da realização do culto aos encantados e guias espirituais, como exus, pomba giras, boiadeiros, caboclos (as), ciganos (as), erês (crianças), marinheiros, baianos, pretos (as) velhos (as), dentre outros.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é reconectar-se com o passado ancestral que é vivo no presente e que adorna um futuro melhor.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é bater cabeça para guias de luz e encantados que viveram no Ayê, elevaram-se no Orun e retornam, pelos terreiros, para ajudar os encarnados na saga da vida.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é compreender a importância de uma vela, um copo com água e ervas que transformam e curam.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é compreender que Ogum não é São Jorge e São Sebastião não é Oxossi, mas as energias de ambos e dos (as) demais Orixás e Yabás fazem-se presentes no terreiro em respeito aos antepassados que assim fizeram para sobreviver.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é compreender que a base da religião brasileira advém de matrizes africanas, povos ciganos e indígenas, sendo plural e diversa em sua própria constituição, aceitando e acolhendo todos e todas

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é compreender que cada guia espiritual e encantado vem ao Ayê para ensinar, acolher e fazer com que os encarnados cresçam e evoluam.

Andar PELOS CAMINHOS DA UMBANDA é conectar-se com si mesmo (a).

 

Conecte-se. Eleve seus pensamentos.

Cure-se.

Umbande-se.

FICHA TÉCNICA

CONCEPÇÃO E CURADORIA

Pai Marcelo de Xangô
Pai Waguinho Macumba

ARGUMENTO

Prof. Awofakan Leonardo Mattos de Xangô

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI

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